MEU PRIMO TARADO

conto by Marlimpo

bom... foi assim:

eu não me lembro quantos anos eu tinha, na verdade! sei que morava na Moóca e tinha poucos (uns sete, talvez)!

o Mateus, meu primão, tinha 16 e já era um homem-feito! tinha barba e um montão de pêlos que lhe subiam pela barriga e íam até bem em cima do umbigo dele!

e também tinha um suvacão de assustar! peludo pra caralho e... eu adorava isso... fedidão demais toda vez que ele suava! e ele vivia suado e fedia feito um cavalo!

a primeira vez que eu vi os pentelhões do meu primão eu pensei: poxa! eu não quero, jamais, ser peludo assim! parece bicho ruim!

essa primeira vez foi assim: nós estávamos de férias em São Vicente, eu, ele, minha mãe e minha tia, a mãe dele!

elas saíram pra ir no mercado e eu e ele ficamos sozinhos no apartamento!

ele me pegou no colo, tipo brincando, e me levou pra rede na varanda! deitamos e ele, logo, começou a brincar de me agarrar!

aí ele começou a chupar os meus peitinhos... e a me chamar de “minha florzinha”!

ele chupou forte demais, dueu demais e eu chorei e mandei ele parar mas ele não parou!

... pior foi quando elas voltaram e minha tia viu meus dois peitinhos roxos de chupão e marca de dentes!

o Mateus levou uma surra e tanto e passei a dormir com a minha mãe e ele no quarto da dela!

... mas sempre que elas não estavam por perto ele me encoxava e me agarrava!

a segunda vez foi quando voltamos da praia!

o Mateus foi na minha casa da Moóca e parece que sabia que só estava a minha avó lá (e ela dormia a tarde toda!) porque chegou bem nessa hora, lá pela uma hora, quando a minha avó, ele sabia, só ía acordar lá pelas seis e meus pais só íam voltar de noite!

era uma casa enorme e eu tinha um quarto só para os meus brinquedos, além do meu quarto mesmo!

fui eu que levei o meu primão pra lá pra jogar damas!

mas ele entrou lá comigo e logo trancou a porta por dentro!

- vamos jogar dama?

- não! vamos brincar de tirar leite da vaquinha?

- (eu ri) brincar do quê???

- eu sou a vaquinha! e você vai tirar leite de mim!

... foi quando eu vi os pentelhões dele porque ele tirou a roupa toda e ficou pelado!

... e ele tava suando e fedendo tanto que o quarto inteiro ficou com o cheirão forte dele! e eu... sei lá... adorei sentir esse cheirão!

- vem! mexe nas teta da vaquinha, primero!

- ... como?

ele agarrou a minha mãosinha e fez eu começar a massagear as bolonas do sacão dele!

eu gostei! eram duras e grandes, também!

- agora pega no cano da vaquinha e tira leite!

- ... cano???

... e logo eu aprendi como tocar punheta prum macho pela primeira vez!

... quando ele tava quase pra gozar (e ele esporrou bem rápido essa primeira vez), agarrou a minha cabeça, com força, e meteu o cacetão inteiro dentro da minha boca! eu engasgei e comecei a chorar!

ele nem aí! bruto! me forçou!

tomei o maior susto quando o cano da vaca começou a esguichar aquele... aquela... sei lá... aquele montão de gosma quente na minha gargantinha!

... eu tentei cuspir e chorava, chorava... mas... como se ele não tirava aquilo-tudo da minha boquinha e esguichava dentro da minha garganta???

... quando ele tirou... eu percebi que tinha engulido aquele leitão todinho!

e gostei!

... naquela mesma tarde o Mateus só fez “isso” com eusinha: fazer eu “tirar leite da vaca”... e engulir tudo!

mas fez isso cinco vezes antes de ir embora!

a terceira vez foi a pior de todas!

meu primão (depois de eu tirar leite dele cinco vezes) desapareceu por um mês, mais ou menos!

aí, de repente, tocou o telefone na minha casa e o meu pai atendeu!

era o Mateus! dizendo pra ele que a tia tinha me convidado pra jantar na casa deles e que, depois, se eu podia passar o fim de semana lá porque eles íam comemorar o aniversário dele no sábado e que ele, Mateus, me trazia pra casa no domingo a tarde!

e meu pai disse que... tudo bem!

meu pai me levou de carro e chegamos na casa dos meus tios de noite já, sei lá, umas sete horas!

ele businou e foi o Mateus quem apareceu pra nos receber na porta!

... achei meio esquisito que a casa tava toda acesa e que ele tava tão cheio de risadas... foi logo pedindo a benção pro meu pai e dizendo que os tios tavam tomando banho mas se ele quisesse esperar... eles tinham acabado de entrar no banho!!!

... o Mateus sabia que o meu pai odiava esperar o que quer que fôsse!

era a noite duma sexta-feira!

meu pai deu pro Mateus a sacola com meu pijaminha, escova de dentes, roupa de festa e tudo que a minha mãe tinha posto lá e disse tchau e recomendou cuidado comigo... e foi embora!

... o Mateus ficou abraçado comigo, na calçada, dando xausinho pro meu pai até o carro desaparecer na esquina!

e, aí, me agarrando forte-demais-doendo, de repente, me disse:

- os tios foram viajar! tamo só nos dois aqui! vamo entrá!

... e me “carregou” pra dentro!

me carregou direto pro quarto dos pais dele!

me assustei demais quando percebi que era verdade, que só estávamos nos dois lá na casa!

- cadê os tios?

- foram pra praia, florzinha! só voltam pra cá na segunda-feira!

sei lá porque... eu tava morrendo de mêdo dele, agora... e comecei a chorar!

- eu quero ir pra minha casa!

e levei o maior bofetão na cara!!!

... primeiro o Mateus arrancou a minha roupa todinha e me deixou peladinho!

aí (ele já tinha tudo arrumado lá) me vestiu uma calcinha cor-de-rosa (de menina mesmo! poquininha! ele tinha comprado a calcinha pra mim? da tia é que não era, é claro!)... depois... me maquiou toda (todo!): batom vermelhão, rugê, uma sombra verde bem forte em cima dos olhos! ... depois... eu tinha cabelo bem cumprido (por baixo dos ombros), penteou meu cabelinho e pos uma tiara em mim!

me olhei no espelho da tia!

eu parecia uma... menina de verdade?

... aí ele me encheu de perfume da tia... um perfume bem forte-mesmo!

e aí disse assim:

- pronto! agora você vai ser a minha putinha até domingo de tarde!

- ... eu vou ser o quê???

e... plaft! tomei outro bofetão que me jogou no chão!

comecei a chorar de novo mas ele me levantou na marra e meteu o dedo no meu narisinho:

- minha putinha! tendeu? meu veadinho! meu! você é meu! tendeu, veadinho?

... ele tirou toda a roupa! ficou peladão!

- ... cê gosta do meu cacetão, veadinho?

sei lá... eu sabia que ele tinha feito 17 anos na semana passada mas não teve festa porque os tios não convidaram a gente e nem nada!

olhei pro pau-durão-dele que tava dando pinote-no-ar!

nooossa!!!!!!!

quando a gente brincou de vaquinha... já era grandão-demais-assim???????

ele suava! fedia demais! parecia que não tomava banho há mais de ano! parecia um animal! perigoso! bravão! violento! sádico-mesmo (embora eu nem sonhasse em saber, ainda, o que fosse “sádico”)!

... ele pegou uma régua e me deu!

- vai, veadinho! mede ele, mede!

obedeci porque tava morrendo de mêdo de levar mais bofetão dele!

- quanto que taí?

- nossa!!! ... 27 centímetro???

- ... 27 e 3!!! olha direito ae essa porra, caráio!!!

- ah! é! 27... e 3!!!

- ... e de grosso?

- ... de quê?

outro tapão na minha carinha! mais choro! vou desmaiar! ele vai me matar???

- de grosso, porra! põe a régua assim de lado e mede ele de grosso, de cima em baixo, porra!

- ... calma!!!

faço o que meu primão me ordena!

- 6 e meio!

- sae! 6 e meio cravadão no teu rabo! vai sobrá neim meia prega!

- ... quê???

ele só ameaça mas não me bate outra vez!

... o Mateus me agarra e me atira em cima da cama dos pais dele!

me vira de bruços!

eu tô apavorado e choro... mas ele nem aí comigo!

rasga e arranca a minha calcinha (besta! tão linda! eu tava adorando ficar com ela)!

... empina a minha bundinha pra cima... e... começa a lamber... depois enfiar a língua... e junto mete um, dois, três dedos no meu cusinho!!!

... dói! dói!!! dói!!!!!!!

volto a chorar!

ele começa a me bater cada vez mais forte e violento! dói-tudo cada vez mais!!!

... aí ele me põe de quatro!

minha bundinha e o meu cusinho tão uma meleca-só!

aí... eu sinto ele encostar aquele cabeção na porta do meu cusinho!

eu grito, apavorado!!!

... mas ele enfia!

enterra em mim!

tudo!!!

tudo-messsmo-inteirão até bater os bagos no meu cusinho!!!!!!!

de vez!!!!!!! !!!!!!! !!!!!!!

eu desmaio!

... e continua no próximo capítulo!

Marlimpo

São Paulo, 6.9.2008