Conto Erótico Gay - AVENTURAS NA PRAIAS I  

Gay Caliente Jean Paul

AVENTURAS NA PRAIAS I

conto by Marlimpo

Eu tinha 19 anos. Acabara de terminar um caso de mais de um ano. Estava arrasado.

Aí, sem mais, um amigo me diz assim:

- Você precisa sair dessa. Vamos no meu ape, te dou as chaves da minha casa da praia e você passa uns dias lá. Que tal?

Achei essa maravilhosa!

E fui! Sozinho! Era princípio de agosto (lembro pois foi logo após o meu aniversário)!

Peguei meu carro... sozinho... e, de repente, lá estava eu naquela minúscula e feia casinha (mas num terreno enooorme!)... sozinho... naquela desertíssima e isolada praia no litoral norte de São Paulo!

... e chovia adoidado (quem conhece aquela região sabe que quando começa a chover... sai de baixo!

E eu... sozinho!!!

... mas eu estava apenas chegando e precisava levantar o meu astral! Nééé???

Verdade que a casinha era velhíssima, feíssima e tudo mais (meu “amigo” se esquecera de me contar esses pequenos detalhes) mas... tinha geladeirinha, fogãosinho... enfim...

... demorei, de propósito, pra arrumar as poucas coisas (de roupas e objetos pessoais) que havia levado e a montanha de mantimentos!

Quando acabei disse pra mim mesmo:

- ... é!!! Bobeira ter trazido tudo isso! Já almocei na estrada e, de noite, com certeza, vou jantar na cidade! Eu, hein? Ficar aqui... sozinho... com essa chuva toda? Assim eusinha acabo mofando!!!

Lá pelas quatro da tarde eu já estava na minha terceira ou quarta caipirinha e me dizia assim:

- ... é!!! Trazer esse monte de merda foi besteira! ... e eu não trouxe televisão! ... mas, também, será que no meio desse mato televisão pega? ... rádio? Só o do carro mesmo, né? ... mas ainda bem que eu trouxe açúcar, limões a vontade... e essas três garrafas de Smirnoff! ... e que essa porra dessa geladerinha faiz gêlo rapidinho! Nééé??? Hehehe!!!

... quatro e meia, pelaí (agora, com certeza, na minha quinta caipora) eu olho pela janela, saio na varandinha e digo assim (porque eu tava-messsmo falando sozinho porque eu tava messsmo-sozinho! Tendeu?):

- Caráio! Tô pra lá de Marrakesh! ... qué sabê? Foda-se! Vô da uns rolê pra conhecê essa porra de praia mesmo qu’esse tempo-de-merda-da-porra!

Vesti um moletom completo e... bye, bye, casinha-feia! Guentaí qu’eu volto já!

... preparei a sexta caipirinha (dupla!), pus num copão de plástico e me mandei, andando o curto trecho da estradinha (vazia) tropeçando... atravessando a pista (vazia) tropeçando... e, finalmente, enfiando meus tênis novos naquele areal molhando... tropeçando mais-ainda!!!

- Caráiu! Porra! Puta-qui-pariu! ... qui mar-bravu-fudidão-da-porra, meu! ... eu qui num entro nessa porraí neim fudendu, ó!

... e sai andando prainha afora (não devia ter mais que uns 200m., eu acho)!

- Cê num mora puraqui não, porra!

... meu coração veio parar na minha boca!

- ... quêêêêê???????

Me virei e... dei de cara com... com um... com um poste bem atrás de mim!!!

Um enorme poste-negro!

Explico: era um cara, lógico!

Aliás... me pareceram ser dois caras... não só porque eu estava consideravelmente bebinho mas, também, porque, cooom certeza... o bichão tinha pouco mais que dois metros de altura!

... e o susto me fez voltar uns 75 graus na minha embriaguês! Ou seja: agora eu estava, apenas, uns 25% bêbedo!

- ... não! ... não moro não!

- E tu é daonde, porra?

- ... eu??? ... São Paulo! ... da capital, eu quero dizer!

- São Paulo é uma cidade de merda! Violenta pacaralho, né não, porra?

- ... violenta? ... é! ... ééé!!!

- ... qui qui tu tá bebunzanaí, porra?

- ... isto? ... ah... caipirinha! ... de vodka! ... mas é Smirnoff, viu?

... ele... como direi?... arrancou o copo da minha mão! E bebeu um golinho só!

- ... queim qui feiz sa porraqui?

- ... eu!!! ... por quê... tá ruim?

- Tá boa pacaralho! – e bebeu tudo num gole só! Amassou o copo e jogou n’areia! – Pena quia porra já tava sem gelu!

- ... ah... isso é!!!

- Segura mi’as ropaí queu vo dá um merguiu! – e já foi tirando o camisão (azul, enooorme) e, em seguida, o jeans (enooorme, também)!

E como ele já tava descalço... ficou só de cueca! Branca! Justa!

Saiu correndo e se atirou na primeira onde enorme que estourou sobre ele!

... my god!!! Ele era louco! Nadar... com aquele tempo... naquele mar tenebrosamente revoltado e bravio? Só podia ser doido, mesmo!

... mas... nossa! Ele nadava bravão mesmo! ... até parecia que todo aquele marzão não podia com ele!

Uau! Um atleta completo!

... e... bonitão, nééé? ... quero dizer... bonito não, tinha um rosto até bem feio! Parecia mais um... um gorila? ... desses assim bem... hããã... bem machos-messsmo! Bem,,, perigosões?

E... uau!!! Que corpão! Um atleta-completo? ... não que fosse tipo-halteroofilista-barbie, nada-disso-não! Era... musculoso! Demais! Virilmente-tooodo-musculosão-deeemaaaiiisss!!!!!!!

... sem contar que... uauuauuau!!! Que cheiro é esse, my god? – e meti meu narisinho na dobra da manga do camisão dele! – ... esse gorilão tem um suor forte pacaráio!!! E bota forte nisso!!!

... e... e... nuuuzaaa!!! – agora eu cheirava entre as pernas da calça dele! – ... ele não lava essa calça nunca-não? ... ou será que ele não chacoalha o pinto quando mija? ... mas... nuzaaa... eu conheço beeem esse cheirão... isso-aqui... não é cheirão só de mijo-de-macho não!!!!!!!

... e me arrepiei-todinha quando vi que ele tava saindo do mar e vinha correndo na minha direção!

CONTINUA DEPOIS....................................

NOTA

Como, agora, meu novo-amigo Giba publica meus contos aqui... quero deixar um recadinho aos “meus leitores”: se puderem (e quiserem, é lógico!) me mandem e-mails, tá? Comentando o que estão achando dos meus contos aqui (sei ouvir elogios mas também críticas, naturalmente)!

Meu e-mail é marlimpo2008@hotmail.com

Obrigada!

Bjinhos com gosto de mel

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